A Lei do Condicionamento Industrial durante a ditadura militar e Estado Novo regulou a criação de novas indústrias, garantindo que apenas são fundadas aquelas com potencial. Todas as ações sociais que a Alba executou foram reconhecidas pelo Governo.
Durante a ditadura militar e, posteriormente, durante o Estado Novo aconteceram profundas mudanças no setor industrial. Pela lei do Condicionamento Industrial, a criação de novas indústrias era estritamente regulamentada para que só emergissem aquelas com a possibilidade de sucesso. Várias indústrias conheceram desenvolvimento durante este período como é o caso da Fábrica Metalúrgica da Alba, que embora já existindo anteriormente, usufruiu de diversas benesses criadas por este plano.
Até se afastar da União Nacional, o Comendador Martins Pereira foi por diversas vezes reconhecido por figuras do regime, como disso é exemplo o facto de, em 1950, o próprio Salazar ter intercedido por ele junto do Diretor da Fazenda Pública. Em diversas iniciativas culturais e sociais realizadas pela Alba são convidadas personalidade como o Ministro da Defesa, Tenente Coronel Santos Costa (na inauguração do Cine-Teatro), o Secretário de Estado para a Assistência Social, mais tarde Ministro do Interior, Dr. Trigo de Negreiros (na inauguração da Sopa dos Pobres, do Hospital da Misericórdia e da Casa da Criança), onde compareceu também o Diretor Geral da Assistência, Dr. Agostinho Pires, que comparece na abertura do Bairro da Misericórdia anos mais tarde assim como o Conselheiro Albino dos Reis e o Dr. Vale Guimarães.
Além da regulamentação da indústria, os próprios momentos livres dos trabalhadores eram estandardizados e controlados pela Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho. Em 1952, a fundação aprova os estatutos do Centro Cultural e Recreativo das Fábricas Metalúrgicas Alba, que se tornou o centro das atividades de lazer de grande parte dos albergarienses.