O Estado Novo, aproveitou de forma exímia, a data, a fim de comemorar os oitocentos anos da Fundação de Portugal e os trezentos anos da Restauração da Independência. Assim, o nome dado, "duplo Centenário da Fundação de Portugal", foi bem sugestivo do que se pretendia exaltar, defender, difundir e glorificar. Tendo em conta a situação da guerra mundial que grassava pelo Mundo, o poder dominante, aproveitou a excelente oportunidade, a fim de fundamentar a manutenção do poder, na forma de "Estado totalitário", exaltar todas as qualidades dos feitos dos portugueses pelo Mundo, a criação, expansão e manutenção dos territórios ultramarinos, a descoberta de novos mundos à civilização, a difusão da fé cristã, homenagear a coragem dos antepassados pela firme vontade de defender a independência passada, presente e futura."A Câmara deliberou aprovar a proposta, e por aclamação saudar respeitosamente Sua Excelencia o Senhor Presidente da Republica, afirmando-lhe a sua confiança nos destinos de Portugal, entregue como está em mãos firmes como as de Sua Excelencia que lhe saberá assegurar um futuro de harmonia com o que ele foi no passado."